quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Permanência do impermanente























2 comentários:

candida botelho disse...

Os cafezais na chegada, cobertos de frutos verdes e cerejas nos dão as boas vindas, pois já é chegado o tempo da colheita.Depois a eficiência dos queridos proprietários nos conduz às portas do Porão, agora entrada de honra da casa.
Crachás de familias,sucos de capim limão, acepipes sorteados, bolinhos de polenta,crostinis de tapioca, minúscuços pastéis delicados saltam das cestinhas para as bocas encantadas de quem chega, abraçados pelo carinho dessa recepção.Uma visita rápida ao Porão com seu mobiliário secular nos leva à escada que canta por onde subimos rangendo os degraus para a Sala Principal. Vê-se o Terracinho à frente à espreita de visitantes, com vista para o vale e para o laguinho de flores e patos dos tempos da Condessa.
É o encantamento de outrora revisitado.

candida botelho disse...

Salões se sucedem,flores,retratos,lembranças perfumes inundam nosso imaginário.Eu que há tanos anos convivo, vivo,com esse olhar fotográfico nos detalhes de arquitetura,porcelanas,louças e cristais, brilhos revividos de outrora e de sempre.
Os chãos de taboa corrida,tiradas das árvores das matas da sesmaria, um dia cobriram-se de areia para limpar as botas dos viajantes e transeuntes da CASA.Quantas vidas por ali passaram.A capela restaurada , o santo São Carlos Borromeo, há 200 anos cultivado em rezas e procissões que partiam dali para a cidade.