tag:blogger.com,1999:blog-53452917422099761072024-02-20T08:51:42.330-08:00A Prosa Inteligentetextos e reflexõescandida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.comBlogger16125tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-70795039600278566082011-05-18T08:41:00.000-07:002011-05-18T08:51:57.982-07:00A Permanência do impermanente<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj71f-meearcxTQqv92uA42A1H746LJK5ZSCk6DH9Eqb1QoYVkz5MC2LZBXnKp8zQ5F3yJfajD9MN4xHNl-oH6tSBwLY9VqdJ7P8fbZysYUroNcZmbjUERlWmsUCVfPY9eOWIwdEe4_5fcl/s1600/Flor+e+regato+2010.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; FLOAT: left; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608084355953993858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj71f-meearcxTQqv92uA42A1H746LJK5ZSCk6DH9Eqb1QoYVkz5MC2LZBXnKp8zQ5F3yJfajD9MN4xHNl-oH6tSBwLY9VqdJ7P8fbZysYUroNcZmbjUERlWmsUCVfPY9eOWIwdEe4_5fcl/s320/Flor+e+regato+2010.JPG" /></a><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDPCVuBbQi4dUDIOrmOr294ccTuRIZ0foWNqSDRFusL8q66ws14lrDyw9K52ulqlC8KwDJKvqyDbXj2spfy3wJvs89W-uu_PnnF6G6NxPkoCBtZzKlFJZvc-MwzgYaaQCk_CiBwvFWXfM-/s1600/Pinhal+Rosas+e+Crivos+2010.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608083947346842978" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDPCVuBbQi4dUDIOrmOr294ccTuRIZ0foWNqSDRFusL8q66ws14lrDyw9K52ulqlC8KwDJKvqyDbXj2spfy3wJvs89W-uu_PnnF6G6NxPkoCBtZzKlFJZvc-MwzgYaaQCk_CiBwvFWXfM-/s320/Pinhal+Rosas+e+Crivos+2010.JPG" /></a><br /><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyphenhyphenPkTB2_tpAY-TpQi8a62kyjuKBzQ93TU4JFmLnmMuS3SHEmnyW3927fGDBhtmCX0WD-IL1w_1c9X2awW3KDKCk0BJ3myKVW7B-0IjzzGljBsscIrKGXl6-uSuR6T45YqCjqdhNMJuPDT/s1600/Laguinho+Condessa.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608082580147358658" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghyphenhyphenPkTB2_tpAY-TpQi8a62kyjuKBzQ93TU4JFmLnmMuS3SHEmnyW3927fGDBhtmCX0WD-IL1w_1c9X2awW3KDKCk0BJ3myKVW7B-0IjzzGljBsscIrKGXl6-uSuR6T45YqCjqdhNMJuPDT/s320/Laguinho+Condessa.JPG" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpmUEjKHQkylKP6PvkiPYL_XwyEj-lawK300DlIA26XqtwFQ2WIOtK_zmmKBlQxBkMxTYxWT0uLRSPJSpLSdESa1UQgHpHZW2VGb-6D4AoqQc7gPVP4XAt3c265QurI9wf3r1El4PWYdx0/s1600/aparador+com+rosas.JPG"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5608082089819940770" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpmUEjKHQkylKP6PvkiPYL_XwyEj-lawK300DlIA26XqtwFQ2WIOtK_zmmKBlQxBkMxTYxWT0uLRSPJSpLSdESa1UQgHpHZW2VGb-6D4AoqQc7gPVP4XAt3c265QurI9wf3r1El4PWYdx0/s320/aparador+com+rosas.JPG" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div></div></div></div></div>candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-66377713336318819842010-12-29T05:53:00.000-08:002011-01-29T15:36:45.636-08:00Tempo de festas e de solidão<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQjkWFydOrc3FSqbIGaFfJc1g5bmMrpcoSMt8LASjhPscxxQCGtwQNC5ZCJcADIRgbJkxRZotA9YPqPleCnmRC831jGz7RfLTu-pzEEb1i8IPCwpUv7GGkK2wSv4a3la0Y76t3fJJBLHqj/s1600/Ana+bola+de+voley.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 192px; FLOAT: right; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5556104333397900306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQjkWFydOrc3FSqbIGaFfJc1g5bmMrpcoSMt8LASjhPscxxQCGtwQNC5ZCJcADIRgbJkxRZotA9YPqPleCnmRC831jGz7RfLTu-pzEEb1i8IPCwpUv7GGkK2wSv4a3la0Y76t3fJJBLHqj/s320/Ana+bola+de+voley.jpg" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhUkqNMTaJOmUcOgyGiJtIqEWieM_0Nf9nrP5xI9F_syeWer-sxJhkKVjHswwszxnJnTJ_8i3GZYfHGgmEjT1wvm-iezcmzD6q60NeSf-YJTVyuLVUNZAJWnzvDLwHRfu_rNf8iqzGbRqA/s1600/Gal+Slaviero+Candida.jpg"></a><br />Ah esse Natal, maravilhoso que promete tanto. Ah esse Natal que agora se estende às classes mais simples e que tem acesso às compras....<br />Esse Natal do bom velhinho Papai Noel, dos sentimentos de família, de desejo de um ano melhor, de solidariedades....Tudo isso transformado agora numa única receita: O consumo!!!<br /><br />Entendo a alegria do consumo....mas entendo a urgência de um dinheiro bem aplicado e justo na divisão de seus beneficios...<br /><br />Tambem ao lado das imagens de festa e consumo, seguem ainda os que não tem familia, os que ja tiveram e se sentem sós, a solidariedade vista à distancia na TV , os presentes vistos em casa de amigos e vizinhos, mas a solidão que bate sozinha no coração dos que ainda estão, sem família, ou mesmo com ela, já que os interesses ainda são outros, a distancia dos que já se foram...O Natal uma alegria e uma tristeza ao mesmo tempo.candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-25319501766834284412010-11-09T06:32:00.000-08:002010-12-29T05:49:45.903-08:00<strong><em><strong><strong>Chegou o dia das eleições e o povo sem graça, sem vibração VOTOU!!!!.</strong></strong></em></strong><br /><br />A Arrogância da imprensa nos debates, só foi menor na Globo no último dia, pois, resolveram fazer os candidatos:- PASMEM ! à PRESIDêNCIA DA REPUBLICA! de atores de teatro de mal gosto,andando por um palco sem motivação, sem a graça, sem poder falar o que pensam mas apenas os que o marketing dita!!! E pensam vocês que eles acham que foi um fiasco????Não, se acham os tais!!! Que desperdicio!!<br /><br />Que encruzilhada.... Os coitadinhos dos perguntadores, gente de todo Brasil, selecionados por critérios não muito claros, que ainda "tinham dúvidas", provavelmente porque sempre foram omissos e nunca se interessaram por politica ou pelas questões do Brasil(estavam correndo atrás de comida e divertimento fácil), nada acrescentaram à palhaçada. <br /><br />O que mais me admira, é a grosseria em nome do escravidão ao tempo da televisão e " sic: igualdade entre direitos aos candidatos" sic novamente, e + tres vezes sic, ....<br /><br />Se a figura máxima( já em segundo turno...) ao cargo máximo dos cargos majoritários é tratado com " casca e tudo " para mostrar igualdade,que Brasil o nosso...a quem,cara pálida? <br /><br />Imagine se elegemos pessoas que não sabem ler,e não tem preparo,( sinal dos tempos e dos modelos brasileiros) diga-se "estudo",.... só pode dar essa bandalheira que em nome desse possível viez democrático...sic novamente, elegem um LULA , e depois uma Dilma,mais preparada em assuntos tecnic0s mas de igual viez esquerdista <strong>ultrapasado....</strong><br />O Brasil merecia um estadista...alguém que pensasse no Brasil, que pensasse em modernizar nossa infraestrutura, em respeitar o próximo, não só quando interessa mostrar na TV, e que amasse sobretudo, o seu semelhante. <br /><br />As pessoas esfriaram...perderam o senso de moral e ética, a nova classe ascendente,não tem isso no seu repertório, até porque os tais lideres sempre se interessaram em deixá-los menos preparados, sempre se interessaram em deixá-los como estavam...parecia impossível. Por isso O Tal de Dirceu declarou que a " bolsa familia" criada na boa intenção pelo FHC, e expandida com segundas intenções( um programa de poder) pelo PT, garantia a eles 40 milhões de votos....veja só. Era necessário; mas olhem os fins necessários e os meios utilizados...cadê a descência? <br />Cadê a oposição que tem vergonha de si mesma, e ainda mais de dizer a verdade do fundo do coração????<br /><br />Parabens ao Aclkmin, por ter superado tudo isso e sair vencedor...ao menos na eleição!!<br /><br />Vamos torcer para que pense grande,e não se envergonhe de tomar as medidas necessárias para manter a qualidade do Brasil em nome de um futuro melhor, e menos demagógico!! Onde está a classe média...não consigo enchergar...e dizer que classe C é classe média, lamento!!Je suis desolée.<br /><br />Na França , a classe média é a maior entre todos os países, nos EUA também, e são eles que trabalhám duro, e que conseguem as mudanças na lei, quando necessário...Não éssa bobagem de "tiriricas", e outros quetais.... Tiririca para quem não sabe, é um matinho que parece um capim, e que é muito dificil de se exterminar, estragando o jardim, mesmo em meio a flores e a um jardim bem plantado. Ainda é triste o Brasil das campanhas políticas....<br /> <br />Vamos torcer para que o governo pense<br />grande, que tome medidas importantes de convivência com a biodiversidade, com o meio ambiente, com as pessoas de bem, que hoje se escondem por serem do bem...<br /><br />Vejamos e esperemos GODOT, sentados...é melhor!!!candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-4468588637964740682010-06-06T07:29:00.000-07:002010-12-29T05:52:12.911-08:00IP Idade Provecta.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif14i3cJTtIwMfKxgbMdpX2xD7nhrrlXhXiCRRHs8a_OQ293kUsL0P2lUTYuBNMWNMx_6ET6eNsYPDh0KLBlvALGErsN_8xXVgsvRkjzx4o3QZmvxkYIN0NBGD-LLvf87AMiJHEebhyphenhyphenlV_/s1600/vista+do+bangal%C3%B4+com+varanda+e+degraus.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif14i3cJTtIwMfKxgbMdpX2xD7nhrrlXhXiCRRHs8a_OQ293kUsL0P2lUTYuBNMWNMx_6ET6eNsYPDh0KLBlvALGErsN_8xXVgsvRkjzx4o3QZmvxkYIN0NBGD-LLvf87AMiJHEebhyphenhyphenlV_/s320/vista+do+bangal%C3%B4+com+varanda+e+degraus.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5479671335350774674" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiND_D66HeApNsSiqNPNLFuz1-nIb4p8YJE86L3fGGFPhVPhyzjHEOMmHqlJGE-9n5xGdoUeCq30UyF8Ulo_Q_3mGz9XWwpooWyoWcCSmuRKvQGAMTujNO_K7i5r-1tCBKU1yOLBQ3Wnyo8/s1600/vista+do+bangal%C3%B4+com+varanda+e+degraus.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiND_D66HeApNsSiqNPNLFuz1-nIb4p8YJE86L3fGGFPhVPhyzjHEOMmHqlJGE-9n5xGdoUeCq30UyF8Ulo_Q_3mGz9XWwpooWyoWcCSmuRKvQGAMTujNO_K7i5r-1tCBKU1yOLBQ3Wnyo8/s320/vista+do+bangal%C3%B4+com+varanda+e+degraus.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5479671199006818306" /></a><br />Depois de um final de semana , maravilhoso em meio à Mata Atlântica, e com direito a nuvens baixas, sol e chuva, assinalando a força da natureza,trouxemos na bagagem , minha filha e eu, fotos de arco iris, de pássaros,de galhos e nuvens cheios de neblina e repletos de goticulas de água.Uma experiência e tanto.<br />Conheci a pouco,o professor Joao Roberto da Costa e Silva, por indicação do José Mário Brasiliense, a quem muito admiro.Espantou-me a sua observação explícita sobre IP. pois que aos poucos e muito rapidamente, vamos atingindo a tal IP= idade provecta. Em outros paises os IP,são os mestres, os professores, os que passam a cultura, a experiência e ajudam, como no Senado da antiga Roma, ou ensinam aos mais novos essa experiência. Aqui ao contrário não é a idade que mais tem experiência, mais conhecimento, mais prática. Creio que isso se dá pois que a grande maioria não aproveitou seu tantos anos de vida para aprender e para observar e reaprender e capitalizar o conhecimento. Aqui quando se pensa em chegar a IP é para desfrutar sem trabalhar daquilo que a mídia oferece. Os financiamentos permitem a aquisição dos objetos de consumo eletrônicos e de aparelhos brancos.... Isso tambem é crescimento econômico, mas não cultural, mas corre o risco de como o Brasil, crescer, ampliar e não ter nada a acrescentar à Humanidade.candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-62245918836620553602010-02-13T04:54:00.000-08:002010-12-29T05:53:41.348-08:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqLSJg-mJqVp825egeyvAbi-qEUlZOwvuStWSwdf8iUo-kzUGRyeyB2kUO6qn569CvC8myxl9G9WFjGWf-JekK-k7oCYLc1Eh8XXXpxF06R21gV1_0em5nLwhFUHSa1-X3LenHtVJGusCt/s1600-h/Retrato+Sergio+Telles.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 233px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqLSJg-mJqVp825egeyvAbi-qEUlZOwvuStWSwdf8iUo-kzUGRyeyB2kUO6qn569CvC8myxl9G9WFjGWf-JekK-k7oCYLc1Eh8XXXpxF06R21gV1_0em5nLwhFUHSa1-X3LenHtVJGusCt/s320/Retrato+Sergio+Telles.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437731263023545506" /></a><br />À Sergio Telles <br />Pintor, magnífico artista e grande amigo.<br /><br />São Paulo, 12 de fevereiro de 2010.<br /><br />Ref. Recebimento de exemplar sobre suas obras.<br /><br />Prezado Amigo,<br /><br />Foi com enorme surpresa e grande prazer que recebi o exemplar com suas obras. Fantástico! Fiquei com inveja no bom sentido, gostaria de ter produzido esse livro.<br /><br />Ficou lindo. Com a qualidade dos trabalhos realizados pelo George Ermakoff a quem muito admiro. Sua obra de traços fortes personalistas, vangoghianos, nos trazem uma forte expressão, alem da alegria das paisagens e cores, das naturezas mortas e vivas e da liberdade da palheta colorista utilizada.<br />Fiquei ainda contente de encontrar texto do Souliê do Amaral, também meu amigo, que escreve excelente texto, sobre a sua obra. È bem como ele diz Global e Visceral! <br /><br />De Alexei Bueno sua observação: A Carnalidade das Formas, completam o essencial dito sobre sua obra. <br /><br />Fiquei encantada, somou-se às outras impressões de sua figura. Nós que hoje somos E.Ts, no meio da nova sociedade, ou seres não identificados... Fiquei feliz em reconhecê-lo, a grande figura de artista, de representante da Pátria, e pasmem não pintou nem football e nem carnaval.<br />Foi fiel a si mesmo, raridade...<br /><br />Com carinho aceite o meu abraço e a alegria de compartilhar com você desse belo presente.<br /><br /><br />Cândida Botelho<br />Tel 11 38877457 ou 99900699<br />www.aprosainteligente.blogspot.com.br<br />www.arvoredaterra.com.brcandida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-31984647238775003092010-02-03T05:25:00.000-08:002010-02-03T10:01:26.585-08:00Morreu Wilson Martins<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDlNhl7V6GZsj9WX97L2UCBBs6QxqluunJXaXpQDTsSolCHH3QfIUmckejfDqIekoQKBbEueOCWkvCkCAvfBzPwwB4goe7cnxOAlLxE60kywjxTjpx-DKm40AmCPu1iX0oQT4JrQRt98P/s1600-h/Casa+das+Rosas+logo+final.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 115px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDlNhl7V6GZsj9WX97L2UCBBs6QxqluunJXaXpQDTsSolCHH3QfIUmckejfDqIekoQKBbEueOCWkvCkCAvfBzPwwB4goe7cnxOAlLxE60kywjxTjpx-DKm40AmCPu1iX0oQT4JrQRt98P/s320/Casa+das+Rosas+logo+final.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5434078826534426338" /></a><br />Minha biblioteca de Avaré,tem me proporcionado surpresas agradabilíssimas , como o livro de Alberto Dines sobre a morte no paraiso de Stefan Sweig e agora esse de Wilson Martins sobre o modernismo literário brasileiro.<br />O Modernismo, tão consagrado pelo brasileiro, como uma invenção da nossa nacionalidade, segundo Wilson, demonstrou o enorme caos inlectual que existia no Brasil perto dos anos 20. Havia uma prática excelente de músicos e compositores e escritores, mas não havia um alinhamento intelectual. Parece que a Bossa Nova outro movimento de igual intenção, resolveu melhor esse problema. <br />Até hoje pode-se ver que o pensamento brasileiro atende mais as vontades individuais,e à necessidade de se elaborar um EGO, e menos à uma escola de pensamento. Na área política conseguiu-se formar um pensamento, (certo ou errado) com o grupo Fernando Henrique, com o Grupo Paulo Egydio Martins,homens preparados que eram, que conseguiram agregar pensadores extraordinários e no seu tempo.<br /> Mas hoje não se vê mais isso. A literatura é bastante independente, cada autor acha que tem o dom da verdade, retrata seu universo e pensa que é internacional.Há bons autores, há os que saem na midia , em geral são os que comovem a massa, e tudo o que é de massa é de qualidade ,no mínimo,a se estudar... <br /><br />Agora perdemos este extraordinário pensador Wilson Martins; ao ler seu livro eu estava até pensando em procurá-lo. Pena me atrasei...Correria dos dias atuais....Uma perda, afinal um pensador ético, sério, de respeito, sem se preocupar em aparecer a cada momento na midia....Mas o seu trabalho continuou....e veja agora eu estudando esse movimento com muito mais recursos, do que somente a pesquisar na internet, e copiar....<br /><br />Grande Wilson Martins!!!candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-37996374848934822062009-06-15T07:43:00.000-07:002009-06-15T07:59:25.351-07:00MINC -LEIS DE INCENTIVO que desencentivam a cultura<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPI_4dhZhSp9VK4N2cmLf5GHzxOipZy52vkso1uGQHfq3eDOlis_7eJNu6Zwqs-wkar3UsmzwKTjdgAYahr-0x4jrZgwAVm3kmDKWbPKQZjoWnk2aKNuBb_X9VPZvDFBqRknsW68v6Mpj8/s1600-h/Ang%C3%BAstia.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPI_4dhZhSp9VK4N2cmLf5GHzxOipZy52vkso1uGQHfq3eDOlis_7eJNu6Zwqs-wkar3UsmzwKTjdgAYahr-0x4jrZgwAVm3kmDKWbPKQZjoWnk2aKNuBb_X9VPZvDFBqRknsW68v6Mpj8/s320/Ang%C3%BAstia.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5347566116336045538" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />escultura de CAB,em bronze,denominada ANGUSTIA <br /><br /><br />Publicado em 12 de junho de 2009<br />Basta de lero lero…<br />Artigo de Deolinda Vilhena (jornalista, produtora, Doutora em Estudos teatrais pela Sorbonne, pós-doutoranda em Teatro na ECA/USP) publicado no terra, em 12/6/2009 <br />Nada como ser coerente na vida, e em discípula de André Malraux que dizia em Les voix du silence que “a arte, como o amor, não é prazer mas paixão”, aproveito a data de hoje, Dia dos Namorados, para declarar minha eterna paixão pelo (bom!) teatro. Essa paixão alimenta minha eterna esperança, ainda que quase sempre termine em desilusão, com os rumos que ele toma nessa terra sem dono - para não dizer coisa pior, a exemplo do que disse o Carlos Minc, há uns dias atrás - em que se transformou esse nosso Brasil.<br />A acreditar na atual Constituição e nos deuses da Democracia, o atual governo chega ao fim em 31 de dezembro de 2010, ou seja, daqui a um e meio. Oito anos confiados a esse governo por uma significativa parcela da população, governo que entrará para a história do “nunca, jamais se viu nesse país” por ter passado seis anos e meio discutindo e rediscutindo as possíveis alterações de uma lei, a tal lei Rouanet.<br />Aliás, no lugar do Embaixador Sérgio Paulo Rouanet, eu já teria entrado com uma ação judicial exigindo que tirassem meu nome da dita cuja, porque do jeito que a coisa anda o coitado deve passar o dia com a orelha em chamas…<br />Faço parte da minoria que perdeu o jogo democrático, não elegi esse governo por não acreditar ser possível governar sem projeto, coisa que o Partido dos Trabalhadores ignorava. Incompetência ou prepotência o tempo dirá. Porém, se levarmos em conta as tentativas fracassadas de eleger um presidente, não se pode dizer que faltou tempo hábil para preparar um. E, se há uma pasta onde essa ausência de programa excedeu, ela pasta é a da Cultura, na qual vivemos há seis anos e meio em ritmo de “ensaio”, privando toda uma classe de “estreias”.<br />Desde que, há dois anos, fui obrigada a voltar do meu doce e voluntário exílio parisiense, perdi a conta dos e-mails, convites, abaixo-assinados e convocações que recebi para participar das “discussões” em torno das propostas de alteração na Lei Rouanet. Com medo de parecer “afrancesada”, e temendo ser malhada como de hábito acontece nesse país, mesmo não tendo vocação e muito menos talento para ser torturada como fizeram com a nossa “brazilian bombshell”, aceitei alguns convites. Na maioria das vezes sofri calada diante das sandices discutidas.<br />Confesso aqui, publicamente, o meu martírio. Essas discussões sem fim e sem conteúdo soavam (soam!) como um castigo para quem passou cinco anos e meio estudando num país - a França, berço do método e do cartesianismo - onde o debate é prática ensinada nas escolas, e onde qualquer criança de 10 anos dá um banho em 90% dos nossos pseudo-intelectuais, no quesito argumento, simplesmente porque a “berceuse” delas inclui uma boa dose de tese, antítese e síntese.<br />Mas depois de dois anos de mordaça voluntária, decidi abrir a boca, soltar o verbo e desde já peço desculpas aos navegantes usando a máxima de Montaigne, “je donne mon avis non comme bon mais comme mien”. Algo como, dou a minha opinião não como boa, mas como minha…<br />Em primeiro lugar gostaria que alguém me explicasse e/ou justificasse o baixíssimo, para não dizer irrisório, orçamento do ministério da Cultura? Isso não tem nada a ver com a existência das Leis de Incentivo. Isso é a prova cabal do desinteresse dos governantes desse país pelo quesito cultura.<br /><br /><em><strong>Resposta a Deolinda ,</strong></em><br /><br />Prezada Deolinda, <br /><br />Posso dizer identicamente o que você afirma, ou seja, reitero todas as suas afirmações, eu que ainda não fiquei tempo tão grande na França, mas que irei esse ano para uma pesquisa histórica. <br />Logo no começo da gestão GIL, foram feitos encontros onde todo o meio cultural, sem exceção, correspondeu às convocações e participou.<br /> Estive na Sala São Paulo, começando a discutir pontos de vista. Mas essas reuniões se estenderam pelo Brasil todo, nitidamente, muito mais preocupados em fazer campanha, em mostrar que o governo estava atuando, do que pelos resultados obtidos, que como você mesma diz.... não vimos ainda nada de concreto. Afora o desperdício de dinheiro dos cofres públicos, digo de mim, de você, de todos nós que pagamos as contas... que vem sustentando obviamente os inscritos no PT. Aliás, o que aparece me lembra coisa bem pior... e protecionista.<br /><br />A Lei Rouanet até a posse do PT, sempre foi muito boa, permitiu a realização de inúmeros projetos, grandes e pequenos... cuja burocracia, até o governo do PT entrar e mudar todo o pessoal, estava afinada e funcionava muito bem. <br />Para começar não creio que seja um problema da lei, mas sim do empresário brasileiro, querendo ganhar sempre em tudo, quer daqueles que produzem nas indústrias, serviços ou cultura não tem olhos para o fazer cultural,mas apenas para o quanto vão ganhar com isso, em espécie. <br />Politica cultural é apenas uma questão de organização física do setor,e formas de financiar honestamente as atividades...Utopia é Claro.<br /><br />Deixei de fechar projetos de livros, pela minha editora, pois precisava devolver 50% do valor captado para o projeto a empresários ou banqueiros.<br />Não o fiz e miquei...<br />Portanto essa palhaçada, esse lero lero, como você diz , levado a efeito muito mais pelo atual JUCA Ferreira e sua equipe,do que por outros personagens da cultura, e talvez até que ingenuamente com alguma possível vontade de acertar,.....piorou e muito. <br /><br />Eu por exemplo não trabalho mais com a lei. Trabalho sim e faço cultura todos os dias da minha vida, pois é o que sei fazer... Pois Cultura é o caldo de nossas experiências na vida, é a criação, e a transformação que não depende de lei alguma, é capacidade de nosso povo brasileiro em redesenhar as festas, em criar seus personagens, em dançar e cantar e fazer todo tipo de manifestação... de si mesmo, de sua vida, de sua cultura....Isso é Cultura. <br />Não é a lei que inventaram para facilitar e que complica. Mas impossível trabalhar no Brasil de forma idônea...ou você é da elite, então é cortado... ou você tem que devolver dinheiro aos patrocinadores, ...ou então não é reconhecido. Mas na hora de prestar contas ai surgem os pequenos ditadores de plantão da <em><strong>burrocracia </strong></em>incriminando todas as pessoas descentes que trabalham com amor e dedicação...<br /><br /> Afinal quem aprovou para o BRADESCO o maior Banco Brasileiro, aplicar suas verbas de lei de incentivos e fazer propaganda escancarada do CIRQUE DE SOLEIl??? Não foi esse governo que ai está e que fala em coibir coisas, ações, verbas...? Uma palhaçada ....ou seja, nos acham a todos com cara de palhaços.... Parabéns a você que gritou e nos deu esperança de gritar... mas não se iludam, apenas de gritar, pois com certeza nada mais conseguiremos, e já não conseguimos dentro dos padrões razoáveis.A Interferência do ESTADO está imensa em todas as áreas de atividade do Brasileiro, E chamar a isso de democracia????Não seria HIPOCRISIA, falta de respeito e safadeza?? Afinal vivemos numa ditadura econômica e política... loteando todo nosso patrimônio entre grupos que se dizem eleitos pelo povo,(ignorante que somos todos nós que ainda votamos) .... eu escreveria mais um milhão de dias sobre essa safadeza generalizada que corre o Brasil do séc XXI....candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-9275753486224499352009-06-09T04:10:00.000-07:002009-06-09T04:28:22.732-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimAs3jTt99lHPimzT-kn-HljQXAWXcE5NmfOW31-BqZpnWflnQoTFt21tMkVzl5r5AuSqdrD38E-Tl9fRTilF5gsQsMfHgHrhgJHzHRnWEQ3yH61vl2zn3NBPb32HZ8-X_HYXwyAfuHWRd/s1600-h/Candida+Israel+e+irm%C3%A3+do+Israel.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimAs3jTt99lHPimzT-kn-HljQXAWXcE5NmfOW31-BqZpnWflnQoTFt21tMkVzl5r5AuSqdrD38E-Tl9fRTilF5gsQsMfHgHrhgJHzHRnWEQ3yH61vl2zn3NBPb32HZ8-X_HYXwyAfuHWRd/s320/Candida+Israel+e+irm%C3%A3+do+Israel.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345283989797368898" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br />HOMENAGEM A ISRAEL DIAS NOVAES <br /> <br /> <br /> Foto tirada na inauguração da Biblioteca que leva o seu nome na Casa das Rosas de Avaré, 2007. <br /> Candida Botelho,Israel Novaes e sua irmã.<br /><br /><em>As Palavras, leva-as o vento...</em>Era assim que Israel me aparecia em todas as circunstâncias que nos encontrávamos na Academia Paulista de Letras, no Instituto Histórico de São Paulo, no Clube Athlético Paulistano, em outras comemorações, ao menos nos últimos cinco anos. Ele era como as palavras que emitidas voavam transformadas em pequenas sementinhas de casca rígida, amarelecidas pelo tempo; que circunvolando, desenhando delicados traços na corrente ascendente no ar acabam por pousar aquém e além em pequenos terrenos férteis e delicados e ali se transformando, se deixando acariciar pela chuva, o vento e a inteligência.<br />Assim era o Israel, que por ter me presenteado, através da sua filha Maria Amélia, com tão importantes livros, deu origem à minha biblioteca em Avaré sua terra natal.<br /><br /><em> -De onde você é mesmo?</em> Perguntava-me irremediavelmente toda vez que nos víamos, nesses últimos tempos. <br />Eu respondia, com carinho e compreensão, sou de Avaré, e citava: <em>sou filha do Dr. Arruda, seu amigo,</em> outra grande figura, como era conhecido meu pai. Estava de novo estabelecido o link. Ai ele me puxava pelos ombros e como um segredo, começava a dissertar sobre sua relação com meu pai...um médico extraordinário....família das mais antigas,...e assim ia lembrando coisas que fizeram juntos, que participaram do primeiro posto de Saúde da cidade, como cuidaram das pessoas carentes e por ai seguia nessa trilha de lembranças.<br /><br />Virava assim uma festa, que como pequenas luzinhas de Natal acendiam e apagavam e renovavam uma vivacidade escondida guardada na memória, na amizade verdadeira e duradoura, pequenas borboletas que voavam subindo pelo céu ensolarado da vida rica e realizadora, que tiveram...<br /><br />Um esteio de família de políticos, consciente, musical, capazes de transformar.... Tio da Lucila Novaes,musicista e cantora,cunhado da Margarida Novaes, que deu um show no O PORÃO da Casa das Rosas em Avaré, há pouco tempo atrás, ainda dona de uma voz invejável e um fôlego ainda maior. <br /><br />Irmão de Dr. Paulinho Novaes, ex-prefeito e deputado federal, tio de Juca Novaes fundador da FAMPOP, em Avaré, alem da belíssima idéia das <em>serestas</em> formando com os irmãos e amigos o grupo <strong>Trovadores Urbanos</strong>. Enfim tantas pessoas ilustres que o rodeavam nessa constelação.<br /><br />Soube por minha filha zelosa, a Ana, que ele havia falecido, e que se transformara em cinza na Vila Alpina... não me importei,pois sabia que aquelas cinzas elaboradas em borboletas, iriam continuar voando e dançando como as palavras, na memória de tantos. Plantando sementinhas e crescendo, como era o seu espírito rico, empreendedor, desenhado em livros e em ações sob o olhar condescendente de sua extraordinária esposa, Marina sua grande companheira, sua rocha secular, a presença doce e delicada, própria das grandes damas que estão junto com os grandes homens.<br /><br />Israel meu amigo de tantas boas lembranças e comemorações!candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-23200989240177594102009-05-23T07:00:00.000-07:002009-05-23T07:22:07.077-07:00OS MODERNISTAS E AS FAZENDAS DECAFÉ<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinveoDAtIQpus9OZPvV3Bobb6_5wIjSKmesrPTUZCb7-fEGMQ5UdyXBeqrj6L5vU75UqYVgyjJ_gjCuBPVFWes9K11BMFGgZwK0XLB0omC935Jc_cd8d1-JkkZB6Ms1SlQ9UZPNxuT21xR/s1600-h/Carta+Condephaat+Sta+Ifigenia+086.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinveoDAtIQpus9OZPvV3Bobb6_5wIjSKmesrPTUZCb7-fEGMQ5UdyXBeqrj6L5vU75UqYVgyjJ_gjCuBPVFWes9K11BMFGgZwK0XLB0omC935Jc_cd8d1-JkkZB6Ms1SlQ9UZPNxuT21xR/s320/Carta+Condephaat+Sta+Ifigenia+086.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339024478737796898" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqC4is-d1N3ckyi5ucEKJV1Md2Ajdafkdrsn1abZTbEUuX3QlXQ-E5p3mp3wAPFp1ZQmmbwwKgsKTfgLbUnPtSECsEs_6XCLV0V4b6ENpjG4UnkLCX3Lg_gvXF9ExgievTWPA4d5GlWcDG/s1600-h/DSC00547.JPG"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 150px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqC4is-d1N3ckyi5ucEKJV1Md2Ajdafkdrsn1abZTbEUuX3QlXQ-E5p3mp3wAPFp1ZQmmbwwKgsKTfgLbUnPtSECsEs_6XCLV0V4b6ENpjG4UnkLCX3Lg_gvXF9ExgievTWPA4d5GlWcDG/s200/DSC00547.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339024106614846178" /></a><br />Os Modernistas nas fazendas de café.<br /><br /><br />Quem diria que a arte e a inteligência se encontrariam nas terras roxas do café?!<br />Imaginava-se que a vida nas fazendas era coisa de gente desinformada, preocupada, apenas, com a dura labuta da terra. Entretanto, fazendo de suas terras berço de sua vida social e intelectual desde a segunda metade do século IX, muitos fazendeiros tiveram o generoso hábito de acolher aqueles que buscavam na vida, algo mais, do que a sobrevivência. Eram pintores, artistas, pensadores, músicos. Todos buscando a legitimidade do pensamento brasileiro, procurando a identidade das nossas coisas, tentando colocar as cabeças à tona do oceano de cultura europeu, que nos influenciou. <br />Com a exposição pioneira de Annita Malfati, em 1917, agita-se o movimento que viria modificar o jeito de ser do brasileiro.<br /><em>Modernistas: grupo de artistas da semana de 22 que comungam idéias sobre o nacionalismo representado pela arte brasileira, a arte dos trópicos.</em> <br /> A presença de Blaise Cendrars pode ter sido importante, como pivô da aglutinação dos pensamentos dos modernistas. Ele mostrou aos amigos brasileiros que viviam o deslumbramento da capital intelectual do mundo de então, Paris, sugerindo que a verdadeira arte e expressão, estava na sua própria terra.<br />Folhagens luxuriantes, expressões da indústria que se insurgem de forma definitiva, aparecem como “sinais” de comunicação nova, símbolos dos artistas dessa época, como se pode apreciar nos quadros de Tarsila do Amaral.Uma das suas fazends , ou melhora em qu ela viveude poise madua,estalá talequal, de posse de Carlos que presevou a casa e as pinturas em painieis feitas por Tarsila,na sala de jantar e com seus cordões de flores que sobrepunham a parede azul a moda da época.Três naturezas mortas, com melaçncias e flores no gesto tactil de Tarsila, e dois medalhões caças de cabeça para baixo um pouco à moda inglesa,assim como casa de tijolos,sem grandes atrativos arquitetônicos. <br />Foram inúmeros os artistas, que viveram essa época como é o caso de D. Julieta Bárbara, que foi esposa de Oswald de Andrade nos idos de 1930. Teve um de seus livros de poesia publicados em 1936 pela Martins Fontes, com desenhos de linhas simples ligados às propriedades rurais estruturados em traços ligeiros, ao estilo da época, gestos pictóricos, que sinalizam que o Brasil embora pretendendo se modernizar, ainda mantinha suas origens no campo. <br />Tais traços vieram inundar as obras, quer literárias, quer na pintura, escultura ou música: a industrialização retratada como manifestação de arte, imbuída nos espíritos da época. A novidade, a modernidade, a promessa de um futuro brilhante. O modernismo parece tudo prometer, tudo resolver.<br />Oswald aparece com uma força radical de transformação do texto literário brasileiro. O jargão da linguagem nesse tempo nas ruas de São Paulo, se manifesta de forma desordenada, resultante das expressões que no cotidiano, começam a surgir com a enorme imigração das mais diversas origens. <br />Assim se forma um abismo, entre a literatura nobiliárquica intelectual e a nova linguagem que corre nas ruas. <br />A poesia “pau-brasil”, representou uma guinada de 180º nesse status quo .<br />Repôs tudo em questão, em matéria de poesia e sendo radical na linguagem, foi encontrar, na ponta de sua perfuratriz dos estratos sedimentados da convenção, a inquietação do homem brasileiro novo, que se forjava falando uma língua sacudida pela “contribuição” milionária de erros, num país que iniciava- precisamente em São Paulo- um processo de industrialização que lhe acarretaria fundas repercussões estruturais. <br />Os bafejos da cultura de há muito estavam ampliando as consciências de nossa elite intelectual. E a economia cafeeira, produzia os recursos para esse desenvolvimento, como também a industrialização, mostrando a novidade como o fato de valor que impelia a vanguarda para manifestações transformadoras da realidade e o cotidiano dos paulistas.<br />Pergunta-se:- Quando estavam no Brasil, aonde se deleitavam esses artistas!? Em que fonte bebiam a razão de suas obras modernistas, a sua necessidade antropofágica?<br />Foram os salões de arte moderna de São Paulo, o centro das suas manifestações; mas a alimentação criativa se passava nas sedes das fazendas. <br />Lá atuavam, sentindo as raízes da terra, trocavam experiências, debatendo pontos de vista e produzindo obras inspiradas nos temas locais. Tais propriedades pertenciam a fazendeiros letrados e intelectuais. Já ricos, por herança, a partir de numerosas colheitas, transformam-se em famosa elite . Convivem em Paris, Viena e tantos outros lugares, centros de cultura internacional. Para lá vão estudar, encontrar-se com artistas, formar seus ateliers e gozar da intelectualidade que mais e mais os tornavam diferenciados do resto da população brasileira. Por isso talvez, voltassem com idéias renovadoras, “modernas” que chocavam. <br />Desse contraste, surgem esses artistas que se uniram na busca de proteção de seus ideais.<br /> A Semana de 22 vem mostrar que se tratava de um grupo organizado e disposto a mudar, modernizar o país e sua consciência intelectual.<br />Paulo Prado, é um dos representantes mais legítimos dessa casta intelectual, cuja influência se estende por seus descendentes. Conhece Blaise Cendrars em Paris, na Livraria Charles Chadenat em 1924, e conversando ficam amigos correspondendo-se por toda vida.<br />Paulo, o convence a vir ao Brasil. Aqui o apresenta a toda claque franco-brasileira: os modernistas. Viajam em grupo, seguem para as fazendas, para Minas Gerais, para o São Francisco, vão em busca das origens da terra, das raízes das vontades brasileiras. Convivendo em Paris, é nas fazendas, entretanto que deixam obras, como na Fazenda Morro Azul, visitada por Cendrars, durante a gestão de Luis Bueno de Miranda ou na São Martinho, dos Prado, onde se hospeda por diversas vezes.<br />Nessas fazendas ele identifica o perfil da Torre Eiffel, chamando-a de Sideral: documenta uma formação estelar que desenha sobre os céus do hemisfério sul, a torre mais famosa da modernidade. <br />A original Torre Eiffel, torna-se símbolo da industrialização e da arquitetura do ferro na Europa. Não há artista dessa época que não a considere de uma forma ou de outra em seus trabalhos, a ponto de Cendrars conseguir enchergá-la no céu da Fazenda Morro Azul.<br /><br />O pai desse tema, na Europa, teria sido Robert Delaunay, que, fascinado pelo valor estético da criação industrial, a utiliza em quase todas as suas pinturas.<br />Em 1923 chegam a Paris os artistas modernistas, que travam contato com Jean Cocteau, Jules Romain, Juan Gris, Supervielle,Valéry Larbaud, Paul Morand. Giraudoux, Ivan Goll, Robert Delaunay, e tanto a outros <br />Tarsila e Oswald visitam Cendrars, em sua casa, à rua Mont-Dore, em Paris. Lá, ele oferece aos dois um óleo sobre carvão, que pintara ainda com a mão direita em 1913.... “À Madame Tarsila do Amaral en souvenir de la bonne visite au Mont Dore ”. <br />Nessa ocasião, com a perna quebrada , foi visitado por Roberto Delaunay. E qual foi o produto artístico produzido? Uma pintura da Tour Eiffel,... “ Eu via pela janela ( do hospital) a torre Eiffel como uma garrafa de água cristalina.” <br />A tropa de choque modernista vai passar o verão em Paris em 1923. Yan de Almeida Prado recebe notícias de seu amigo Serge Milliet, cronista da época, falando das conferências na Sorbonne, com leitura de poemas de Mario de Andrade.<br />A chegada ao Brasil de Blaise Cendrars, com embarque dia 12 de janeiro de 24, vindo do porto de Havre, no cargueiro Formose, deixa transparecer nos seus versos, o desencanto <em>...nada mais me interessa a seu bordo... quero esquecer tudo, não falar mais suas línguas e quero dormir com negros e negras, índios e índias , animais e plantas. </em><br />Possível imagem fantasiosa de se libertar dos conflitos de todos nós com o cotidiano.<br />Instalado no Hotel Vitória do largo do Paisandú, Cendrars dá início aos contatos com a elite intelectual, circulando da casa de Paulo Prado à mansão da Vila Kirial. Tarsila relembra 15 anos depois, após fartas viagens intelectuais do grupo, que ela “sem desejo de fazer escola, sem premeditação realizou a pintura que chamaram de pau-brasil. <br />Sob influência também desse grupo, é que se decide fundar uma entidade que proteja o patrimônio histórico do Brasil: A Sociedade de Amigos dos Monumentos Históricos do Brasil. Tal projeto ambicioso prevê a possibilidade de desapropriar, identificar, e tombar os bens. Cendrars não se esquece de incluir as fontes de receitas financeiras e também a divulgação e estabelecimento da proteção pública, colocando-os em museus.<br />Sua passagem pelas fazendas de café no interior paulista marcou sua sensibilidade: <em>...estou coberto de terra roxa, vejo um pedaço de estrada uma árvore, um vôo de pássaro e o calor, implacável do interior...vejo as vespas nos jasmins....um milhão de lembranças que revivo ou melhor vivo...a rede balancçando. </em>Paulo Prado coloca à sua disposição um Ford conversível que o leva para os arredores em Sta. Cruz das Palmeiras. <br />Em maio de 24 ele passa uns dias na Fazenda São Martinho, a maior fazenda do Brasil, que o inspira a um dos melhores livros que escreveu aqui no Brasil: “A metafísica do Café”... assentadas sobre as colinas , um mar esmeralda, um oceano profundo, sombrio, taciturno, e como petrificado: tres ou quatro milhões de pés de café...<br />Que espetáculo!<br />Quiz gritar de admiração. Porém grandeza demais constrange, sufoca angustia.<br />Não tinha palavras. Então me pus a pensar vertiginosamente...."<br />A Fazenda São Martinho, cuja sede de enorme beleza foi demolida posteriomente, era propriedade do Conselheiro Antonio Prado e foi palco de encontros dos artistas e da família Paulo Prado. A obra Febrônio, de Cendrars é dedicada ao Conselheiro. Suas visitas se sucedem à São Martinho e Sta. Veridiana, à Brejão onde morou Eduardo Prado, que mais vivia a Europa do que no Brasil.<br />Na São Martinho se escondem, na revolução de 24, do general Isidoro. E dessa convivência, após a publicação de Retrato do Brasil( autoria de Paulo Prado) , é que Cendrars, descobre e aprofunda sua relação com a cultura brasileira, bem aparente em sua obra Boulinguer. <br /><br />O mesmo amigo, Paulo Prado, o convida para a fazenda Morro Azul, de Luis Bueno de Miranda, ex-funcionário da Casa Prado & Chaves. Luis Bueno de Miranda , excelente fazendeiro , introdutor de um novo método de plantar café, apaixonado por Sarah Bernhard e astrônomo amador, é homenageado pelos dois amigos escritores: Oswald com o poema Morro Azul no livro Pau Brasil, e Cendrars com Lotissement du Ciel, em A Tour Eiffel Sideral. <br />Com D. Olívia Guedes Penteado, voltando da Europa em 1923, as sessões passam também a se realizar na fazenda Sto. Antonio, em Araras, de sua propriedade. Lá são publicados livros, ficam desenhos da Tarsila, textos de Guilherme de Almeida e música de Villa-Lobos , Georgina Galvão, Vicente de Azevedo e tantos outros convivem criando e fazendo a HISTÓRIA. <br />D Olívia traz na sua bagagem Picasso, Leger, Braque, Lhote, Brancusi, Lipchitz, Foujita, Marie Laurencin e tantas obras modernas quando surge o primeiro Salão de Arte Moderna em São Paulo, em sua casa. É dessa época também a vinda do artista Lasar Segall que vem aqui se radicar. Deixou pinturas realizadas na fazenda Santo Antonio, como a “Bananal”, com cabeça de antigo escravo da fazenda.<br />Pintou Sr Godofredo Silva Telles, marido de D. Carolina Penteado da Silva Telles, ambos os quadros estão hoje na Pinacoteca de São Paulo.<br />Não só influenciaram os modernistas na pintura, literatura e poesia, mas na consciência de uma brasilidade com a formação da então Villa Kirial e o pensionato artístico que viabilizou muitas idas a Europa e bolsas para formação de músicos, como Souza Lima, Candidodea Arruda Botelho, Maria do Carmo Monteiro da Silva, Francisco Mignone e outros. <br />Os modernistas portanto foram os propulsores de uma nova mentalidade brasileira que sempre abrindo portas para o novo, e para o que deveria mover o progresso, acabam por dar um tiro nos pés do próprio grupo social, terminando por eliminá-los das posições de mando à medida que os primogênitos iam falecendo.<br />A atividade cultural nas Fazendas foi profícua , pois que além da produção agrícola de vanguarda, com todas as técnicas da modernidade inseridas, fez também o desenvolvimento intelectual e a formação de valores de uma nova geração de brasileiros.candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-22303594824084054872009-05-11T10:41:00.000-07:002009-05-11T10:44:28.640-07:00O FRANCÊS, A MULATA E A TVO FRANCÊS, A MULATA E A TV.<br /><br />Merde, merde, gritou o francês, pegando no pé que acabara de bater num degrau inconveniente em meio às pedras de ardósia do passeio público por onde passava. Dor para que dor? Ao olhar o chão e a pedra assassina, imprecação do francês, vê as formigas que ali faziam também seu passeio carregando folhas secas para o Palácio luxuoso.Certo ficava no interior da terra, situado na Av. Paulista, mais perto da beirada da via pública onde carros galopavam com buzinas estridentes... Merde,repete de novo o francês, na sua praga favorita. Afinal qual o francês que não fala MERDE? Seu dedo do pé, com unhas bem organizadas e bem cortadas sofrera uma violência! <br />Tema para um debate! Gostava de debater, e pensamentos voavam, sobre o certo e errado, como a política fazia tudo errado, como os motoristas eram mal educados, como as coisas nunca iam do jeito que tinham que ir,...Suas reflexões seguiam assim, quando sentiu uma emoção, um arrepio,uma sensação de prazer antecipada,quando uma pele cheia de brilho, um perfume, um gesto, um balançar de cadeiras, vai passando ao seu lado na calçada. Seu olhar maroto, se inclina, faz um risinho, e brilha mais e mais, e um sorriso se insinua nos cantos da boca, desbarbada,... passa perto dele uma mulata! Ganjenta, bem vestida, cores fortes, saias curtas, pernas gordas, arredondadas e musculosas, que se apressam para pegar o Metrô.<br /> Lembra, vendo sua imagem, os desenhos de Debret, outro francês que esteve por aqui no séc XVIII. A cultura se mistura à reflexão e ao instinto carnal. Não mede esforços: movimenta-se em direção, vai seguindo, olhando à direita e à esquerda,,,, pode-se ver que está à procura de alguém. Por instantes sua atenção é desviada para uma vitrine, bolsas grandes como dita a moda, a França um pais de moda, incutido no paladar francês. <br />Sente-se confuso, gostava das cores, lembrava sua viagem à Bahia também acolhedora, saudosa, colorida, e pobre;por isso talvez, que era linda, as coisas primitivas, o seu jeito franco de ser, o perigo iminente que se vivia no ar, o exotismo, a ameaça de uma briga no pier. Todos eram dente por dente, olho por olho, e finalmente ele chega ao Metrô. Um pouco cansado é verdade, dada a pressa com que viera atrás daquele petisco indizível, aquele pedaço de um bom caminho, aquele grupo de contingências, aquele balançar de pulseiras, aquelas cores vermelhas e laranjas a estimular a sua retina e as promessas do desejo, satisfeitas.<br />Antevia o gozo, que o esperava... Todos os europeus gostavam das nativas... Porque seria? Talvez o tanto que exóticas, a fantasia de um país estrangeiro, a facilidade de acesso e a pouca exigência de desempenho que as nativas ofereciam. Os europeus tiveram vida dura, muito educados, exigente e, portanto, castradores... Críticos, aqui não; aqui não se fazia critica, aqui se permitiam as coisas, os amores, os enlaces, a descontinuidade da paixão.... O objeto do desejo vivo, alegre, cheiroso.<br />Mas ela gingava à sua frente agora, e como um açodado meneou a cabeça, consegue sua atenção e entabula conversa. Mas que bela cor, você tem, e já a mão ligeira esticada e a vaidade assoberbada, encontra a pele que se arrepia, no seu toque ligeiro, delicado de um bom entendedor.<br />Já no piso do Metrô convida:<br />Vamos tomar um cafezinho?<br />Ela estica o lábio, faz um muxoxo, de quem sabe que está agradando e finge não querer a tentação.<br />Mais um pouco, já no cafezinho ele insiste em se conhecerem melhor, trocam olhares, ele faz festa, a graça da relação já instalada. O hotel em frente ao Metrô é o alvo escolhido e perfeito. <br />Sobem as escadas com graça e ele dá um tapa em sua bunda redonda e musculosa, e sobe atrás dela, por escadinhas bem antigas de madeira torneada. <br />A porta do quarto se abre, com o clarão da luz da noite que começa e mostra o final do dia. Boa hora, gostosa, calma, fora do rebuliço das ruas. <br />A colcha de flores grandes coloridas e chamativas ,aquece o ambiente. <br />As cortinas transparentes e coloridas de uma azul lilás deixam ver os anúncios das fachadas do vizinho.<br /><br />Carícias, afobação, sapatos de salto jogados para o ar, e a cena de amor vai se configurando ao gosto, cada vez mais apetitoso. A Tv é ligada, para criar mais uma clima pela morena jambo que se desfaz em atenções com o novo amigo, amante ou .... algo especial,.... Quem sabe uma viagem para a França, pensou logo a mocinha, quem sabe morará em Paris?? Paris aonde fica mesmo, seria na França ? A dúvida desvia seu olhar, e ela vai ao banheiro, ( ou ao toillette, como diria o francês) por um instante. A TV mostra um jornal. A questão, diz o jornalista, é que a invasão do Iraque agora completaria mil dias e outra bomba explode no meio da cidade... Um grupo de debatedores a postos no estúdio, dá inicio ao debate. O francês se instala para dar uma olhadinha sentado na cama, de cuecas azuis de bolinhas, sapato preto e meia preta.... fica olhando o debate....<br /><br />A morena volta faz um abraço por trás, mexe no seu cabelo, e ele ajeita de novo a cabeça, se safando das carícias que agora pareciam descabidas.<br />O cientista político afiança que a guerra não terá fim, outro rebate e assim as horas vão se passando e o francês não consegue tirar olho da TV e a morena desanima e deita para um cochilo enquanto espera, os sonhos de ir para a França, vão se misturando aos sonhos de verdade do dia a dia,do Metrô que não pára quando ela quer entrar, no pulo do gato no telhado do vizinho ....Lá pelas tantas, o francês se cansa, desliga a TV deita ao seu lado de costas,,....e dorme. Et il ronfle.<br /><br />O amor subjugado pelo debate!!!!<br />Ficará para amanhã?candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-54260236203733465122009-02-23T04:56:00.000-08:002009-04-30T03:59:27.012-07:00A religião picaresca e ou pitoresca e a mídiaA Vergonha da exploração pelas novas religiões dos menos avisados, gente simples que precisa de conforto e de ajuda, é revoltante. Mas vale dizer também que os nossos governos e a nossa sociedade incumbidas de fazerem esse papel se negaram por milênios a darem o apoio e ajuda necessárias . Agora o marketing descobriu esse terreno e essa carência e se atirou de forma gravísima sobre tais pessoas cada vez mais exploradas:- pela mídia , pelos politicos, pelas religiões.<br /><br />A<strong> mídia</strong> fala o que acha que eles gostariam de ouvir, e assim conduzindo os que não tem ainda os valores formados !<br />Os <strong>políticos</strong> idem, além de passarem leis que visam, ao final, tirar dinheiro dessa gente que veio para a cidade, despreparados, e já movidos pelo mesmo destino: serem usados pelas forças maiores. Assim, regularizam profissões que antes eram livres, apenas com o objetivo de ganhar dinheiro ou arrecadar mais em cima delas. Nesse afã de vender para as massas essas instituições que são construtoras ou destruidoras de uma nação, descobriram o mercado, invisível anteriormente, e os atacou de frente. Sem nenhuma vergonha, nem dúvida e se apropriando de fatos únicos registrados pela Fé cristã, quase todos baseados na BIBLIA CATÓLICA, na verdadeira experiência de fé religiosa, Cristo, e de nomes universalmente conhecidos por seus papéis de exemplo e dedicação para com o próximo, e assim atacam de vez o mercado dos ingênuos. Tiram-lhe o dinheiro mínimo que possam, treinam seus personagens, utilizam a mesma voz <strong><em>fanha</em></strong>. O seu pouco dinheirinho é cooptado para a causa dos BISPOS, PASTORES, MISSIONÁRIOS.<br /><br />A religião católica, teve sua experiência na pessoa de Jesus Cristo, e nomeou seus representantes:PADRES. As novas " IGREJAS " não tiveram coragem de utilizar tal nome, mas usaram o nome da maior figura:- os BISPOS. Há uma enorme carreira de trabalhos,estudo e dedicação, para um padre atingir o grau de BISPO.Das igrejas missionárias dos Estados Unidos surgiram os MISSIONÁRIOS. E ainda da igreja presbiteriana, os PASTORES. Numa mistura típica de símbolos usados no marketing americano, se comercializou a morte, os velórios, a religião, as seitas, os ambientes purificadores enfim, um mercado que esvasiou os símbolos que eram um modelador da sociedade, e um amparador das pessoas, e se criou uma farsa, um FAKE, de tudo que de bom as religiões pudessem ainda ter. E o pior é que com medo e com a ignorância das pessoas mais avisadas acaba-se por, em nome da não intolerância, ir se aceitando e não se discutindo esse fato. Esses jovens e pessoas não conheceram a verdade anterior e se submetem a esse arremedo no terreno novo que se criou e onde eles crescem, criam suas raízes e se transformam. Tempos tristes ....que não terão retorno.<br /><br />O que será dessa sociedade que se forma sob a égide da fal<strong><em>c</em></strong>idade ideológica, moral e religiosa ???candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-1094337351074428612009-02-18T12:33:00.000-08:002009-02-25T03:46:31.569-08:00LA TOUCHE ETOILE..... tocando as estrelas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQbKJ_VZ7oSp-2sO_BekAAOzIwDwk6fgdv3aMsE6gDT9nhA7vJlEE58ELwixs_bD1txo84WPUkv2zcqY-pcjM4q47uFbIInXiFA3NwUaiWwk0joA9mkVPPhR87N_RWSsZvKRowARZ8VQj/s1600-h/conjunto+A+0158.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5304257318360022594" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 215px; CURSOR: hand; HEIGHT: 205px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigQbKJ_VZ7oSp-2sO_BekAAOzIwDwk6fgdv3aMsE6gDT9nhA7vJlEE58ELwixs_bD1txo84WPUkv2zcqY-pcjM4q47uFbIInXiFA3NwUaiWwk0joA9mkVPPhR87N_RWSsZvKRowARZ8VQj/s200/conjunto+A+0158.JPG" border="0" /></a><br /><div>LA TOUCHE ETOILE....tocando a estrela !<br /><br />Em elegante elogio à maturidade, Benoîte Groult, ativista e feminista francesa, constrói um tecido delicado, e cheio e emoções de quem já viveu bastante e pode de cátedra falar sobre a vida, os sonhos, os amores e paixões, os desentendimentos, enfim esse caldo expressivo e forte de quem viveu a vida para valer.<br /><br />Seu texto é inquietante, com aquela semelhança adquirida do deixar fluir as emoções através da ventura de viver, como ela mesma diz: “A velhice é a mais solitária das navegações”.<br />O curioso nessa imaginação da velhice, é que é a realidade e não a imaginação que desenha o caminho da narrativa.<br />Recorre à personagem MOIRA, deusa grega do destino, do inexorável, promove a observação, o sentimento e até através dela atrai os julgamentos, buscando uma contemplação. Apesar de menosprezado na nossa cultura, o feminino gera a possibilidade da mudança, o perdão, a transformação, impregnado que é da sensibilidade que reveste quase todas as mulheres. Mergulha na questão do apelo da mãe, no difícil embate das relações amorosas, do doares, ser e vencer de cada tempo e espaço numa relação afetiva.<br />De como o amor deve ser correspondido, deve ser entrega e doação, mas também ser resposta e fantasia, e persistência na relação. Justifica sem fazê-lo, sua busca por outro amor, casada que é com um D. Juan ávido de conquistas e afirmação própria.<br />As demandas do inconsciente se espalham nas dúvidas da validade de uma paixão. Devemos passar nossa vida simplesmente amando a uma só pessoa, e deixando de viver outras emoções e outras relações?<br /><br />Difícil pergunta que demanda uma mais difícil resposta. “São as respostas que nos matam”. Assim ela narra: “ Obrigado por ter me mantido vivo graças aos nossos encontros e às suas cartas, me permitindo acreditar que a despeito de tudo ainda um dia ficaríamos juntos. Senti-me morrer tantas vezes ao me afastar de você !!Agora a morte não me causa medo! "<br /><br />Na verdade nunca acreditamos, de fato, que a morte esta próxima ou que vai chegar a não ser por um relâmpago diante do desenlace final.<br />Sentimos sempre que ela está distante envolvida numa bruma irreconhecível, que nos impede de ver ou enxergar. E mergulhando ali como se leve ficássemos, como se o céu nos mostrasse a leveza do ser... ficamos mais felizes às vezes, pela singela possibilidade de liberdade total ou final. Voar...conquistar os espaços, o azul do céu, ainda mesmo que o céu esteja chuvoso... ser livre, voar....Parece ser o momento da morte.<br /><br />Por um lado se vai ao cinema sozinho... tantas e repetidas vezes, isso para as mais sábias que insistem em viver e se divertir , mesmo que sozinhas. De outro lado temos tantas experiências dentro de nós, que poderíamos só viver a vida lembrando e vivendo cada uma das enormes alegrias que desfrutamos nessas ocasiões. Somos a primeira geração de avós abandonados!!!Afirma ela. Pós 1968, a família começa a se diluir e suas relações também. Assim nossos filhos partem aos 18 ou 19 anos, os maridos se vão ou os levam e a mulher fica tentando levar uma vida alegre, digna... Porém sozinha!<br />Qual foi a hora que deixamos de desejar com o corpo e desejamos com a cabeça??<br />Se pergunta ela.</div>candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-1392804383583929402009-01-10T05:55:00.000-08:002009-02-25T04:10:37.050-08:00Um toque na estrela . Touche L`etoile<strong><em><span style="font-size:130%;color:#6600cc;">Touche etoile</span></em></strong><strong><em><span style="font-size:130%;"><br /></span></em></strong><br /><br /><br /><span style="color:#3366ff;"></span><span style="color:#3333ff;"><strong>UM TOQUE NA ESTRELA</strong> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDALx__J5CEUIlBYaTKM9l0fRQl6owqCM-c2IvXda5-bcEqoLChcGc8rfhCAbd694U2SDH2o9WLz97KBEMTeE338aPwfBa9CLkELphMl1z92eIUlCzeAnNYzSSYarseoIqiXyi89qbRQPg/s1600-h/Fotos+Estação+de+ferro+e+chacara+149.bmp"><span style="color:#3333ff;"></span></a><span style="color:#3333ff;"><br /></span><br /><br /><br /><div>Quem não conhece a vocação dos franceses para o questionamento!?Aliás um exercício louvável, bem melhor do que a aceitação de tudo, como fazemos aqui no Brasi.l A aceitação pode ser boa quando bem compreendida , mas pode ser reflexo de passividade quando a fazemos por ignorância, <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiu1MFquZpn_w8JjZ_4BnBR046rfG09wxnzuDWGjM7nxvAa2Xeo7mVYQUDPuBmaarbGKAHCrFfup8kcD0NqopDot0GpZ_DyONJ95fFjuyakJyF57FJL40QGuZjskWm7o75jX0fUjp1-SK6/s1600-h/Fotos+Estação+de+ferro+e+chacara+101.jpg"><strong><em><span style="font-size:130%;color:#6600cc;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5289678313445854946" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiu1MFquZpn_w8JjZ_4BnBR046rfG09wxnzuDWGjM7nxvAa2Xeo7mVYQUDPuBmaarbGKAHCrFfup8kcD0NqopDot0GpZ_DyONJ95fFjuyakJyF57FJL40QGuZjskWm7o75jX0fUjp1-SK6/s200/Fotos+Esta%C3%A7%C3%A3o+de+ferro+e+chacara+101.jpg" border="0" /></span></em></strong></a>desinformação, falta de preparo.<br /><em><span style="color:#6600cc;">Um toque na estrela</span> ,</em> da <img class="gl_italic" alt="Itálico" src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" border="0" />maravilhosa BENOÎTE GROULT, octagenária, nos dá uma ideia da sensibilidade de um ser humano ao envelhecer e ver suas potencialidades irem se apagando, anunciando um fim, exigindo um necessário desligamento, das ferrenhas lutas que até então praticara e que não deixaram de valorizar a vida enquanto ação, enquanto vida, enquanto presença neste lado da terra.<em>Neste deserto está a força plácida de uma mulher que viveu seus sonhos!</em><br />O AMOR vivenciado com coragem, com aceitação através da distância imposta pela vida num texto brilhante, cheio de surpresa.... Nada advinhável.Nada desconsiderado no plano das emoções e sentimentos, nada previsível no seu texto. È preciso atravessá-los com as suas emoções , dúvidas, consternações pelos fatos, para se chegar ao sentimento escondido, mas nem tanto, atrás do texto.....<em>os dois se corresponderam apaixonadamente durante algum tempo mas a vida se encarregou de os devolver à propria trajetória. O destino zomba da moralidade....</em><br /><em></em><br />Moravam em terras diferentes,e depois desse encontro..., não sabiam que um grande amor<br />acontece somente uma vez na vida de duas pessoas. E que a desistência de sua relação em prol de verdades atribuidas pelas regras morais poderiam condená-los a nunca mais poder viver essa relação com tempo, paz e prazer , como podemos viver nos casamentos bem sucedidos<br />.. as perguntas que não teriam resposta: e se voce desse uma chance ao azar? e se escolhesse não escolher ? e se o acaso decidisse sobre o pai dessa criança que iria ter?haveria algo mais redentor do que uma nova vida, permeando as dores das mortes, da ausência, de um vir a ser?<br /><br />Hah! o espelho das aparências; e cada vez mais ia se despojando desse poderoso senhor,patrão de seus desejos incógnitos prometendo sempre um tempo melhor desde que se mantivesse subjudado a eles. </div><br /><div>Dizem que a imortalidade cria invejosos. Como estão enganados! é na esperança de esquecer que , sejamos lúcidos, se intervem para desarranjar os planos.</div><br /><div>A velhice muda tudo. Nós que pensávamos ser eternos.... Qual! entendíamos que a vida seria perfeita se tudo fizéssemos da melhor maneira, dentro de padrões eleitos que nos consagrariam e como pessoas a serem homenageadas...eternizadas, respeitadas, se teria garantia de que eram protegidos, pois velhos e ilustres...haveria quem cuidadesse deles.... mas qual! novamente,mas qual! Tudo é negócio.<br /></div><div>E o esforço do jovem para tentar ser , chegar a ser, obter os valores e a identidade necessárias a quem começa a vida...O mérito não está em ser jovem,quando se é jovem.Mas o esforço que se faz para continuar jovem quando não se o é mais!! </div><br /><div>A mulher mais velha vai se tornando transparente,esbarra-se nela sem a ver na calçada acinzentada e molhada de uma tarde após a chuva, com seus brilhos fatais , vermelhos e lúcidos como os lábios antigos que ela já exibiu. Começa-se a limpar a casa, a dar destino ás coisas sem <em>nosense</em> que fomos acumulando na busca do prazer da vida. Agora tudo é impecilho, trabalho, e meu corpo já fica cansado, coisas que perdem o valor no tempo...amores, bilhetinhos, colares, anéis, lá se vão e os dedos ficam amarrotados, amarrados com lencinhos para lembranças que permitem o não esquecimento de tarefas árduas.</div><br /><div>Eu que amo o imprevisto, a canção mais ardente , o vento que chega na madrugada...eu que penso na Moira, na sua cota de destino. A fatalidade , diria Benoulte, que ama o imprevisto e as fendas da existência por onde se infiltram os milagres. </div><br /><div>A idade é um segredo bem guardado, falar da velhice é como falar de inverno quando estamos vestidos para o verão.....a velhice uma doença em si mesma...Lutamos para não contraí-la entretanto.</div><br /><div>A gente vai seguindo, e passando pelas dificuldades de estabilizar os nossos amores e desejos pela vida afora, mas percebemos, de repente, que a velhice não está ali de vez em quando pousada na gente. Não ela veio e se instalou, e trouxe consigo um amaranhado de coisas , ossos doentes, pés inchados, olhos com olheiras, sorrizos que pretendem ter o visgo da atração fatal, e morrem nos lábios arrocheados e não mais vermelho, carmesin.</div><br /><div>Poderíamos perguntar porquê e como, o respeito pelos mais velhos, pelo conhecimento, pela reverência,se dissipa na cultura dessa moçada moderna...E o que restará quando todos esses velhos, que hoje tem 70 anos chegarem `a faixa dos 120?? Cada um começa se desmanchar por uma parte concreta do corpo. Benoîte lembra que suas estruturas foram as primeiras, como se fosse possivel lubrificar as juntas e elas estariam leves novamente, outros é a visão, ou a dor nos joelhos para subirem escadas, antigas bem desenhadas e de madeira em geral.</div><br /><div>Muda-se a roupa o tamanho do sapato, os saltos 10, vermelhos ou pretos de verniz, saem da coleção....descem, escorregam são de solados de borracha, silenciosos, pois que não se pode ouvir o passo do velho, o escorregador, a manquidão... mas tudo se faz para não se ver ou fingir que a vida será tão boa agora como antes... o sexxxxxxxo,o amor, a paquera...sei lá. Enfim!</div><br /><div>Mas Benoîte , se rebola na linguagem de quem busca um valor que não se sabe mais se ainda se tem.</div><br /><div>ver novo texto no blog.</div>candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-6190147850503204832009-01-04T11:22:00.000-08:002009-02-10T13:01:24.520-08:00Para quem leu 1808Para quem leu a história jornalística e quase romanceada, de D <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">João</span> VI, escrita por Laurentino Gomes e as atribulações do ano de 1808, quando a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">família</span> imperial veio ao Brasil,sugiro uma reflexão.<br />Porque será que os jornalistas sempre são contra a Monarquia??? Seria um censo de liberdade e justiça que eles aqui empregam como se fossem o fiel da balança, os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">justiçeiros</span> do mundo???Seria porque se acham mais modernos, é isso? Porque a modernidade sempre aparece como um fato evolutivo que promete um futuro sempre melhor do que o presente??? Mas não cumpre!<br />Então falar de D João VI como um rei molenga, como um mal educado e sem compostura....seria isso a causa desejada ao propor que o Império foi péssimo e que o Brasil teria sido melhor se não tivesse tido o Império aqui em nossa terra?<br /><br />Há muitos vícios de interpretação da História desses personagens.<br /><br />" Como uma rainha louca, um <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_3">príncipe</span> medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil." Alguns desses <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">clichês</span> são de doer e apontam uma enorme falta de respeito pelas dificuldades de cada pessoa e de cada época. Se não vejamos:- <em>a Rainha louca</em>.... D Maria I , após ver sua conhecida e parente , rainha de França ser <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_5">decapitada</span>, entrou em pânico e a partir dai começou a ter momentos de clareza e outros nem tanto. Era, entretanto <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_6">extremamente</span> preparada, culta e conhecedora dos processos de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_7">governança</span>.Não era apenas uma louca... Ajudou muito ao seu filho D João quanto este era regente. O <em>rei medroso</em>, segundo Laurentino, era um excelente rei, mesmo nesse momento em que todas as monarquias estavam em crise...Tempo de liberalismo, uma vontade das classes que não faziam parte das Cortes, tentarem uma mudança, sob <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_8">titulo os </span> mais variados.....veja revolução francesa onde todos os seus lideres acabaram mortos pelos mesmos que os elegeram.... Quanto à <em>corrupção das cortes</em>, e isso era verdade, mas nem um pouco diferente do que acontece hoje com o governo do homem do povo, Sr Lula da Silva, que <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_9">preg</span><img class="gl_italic" alt="Itálico" src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" border="0" />ava comportamentos éticos, acusava todos os governantes anteriores e olhe o que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_11">fizeram</span> seus parceiros, com a sua conivência, <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_12">sic</span> ........ as <em>Cortes eram beneficiadas pelo apoio que davam ao Rei.</em> Isso era uma forma de governar, e a República supostamente veio para mudar isso e nunca mudou, ao contrário nunca se roubou tanto como hoje no nosso governo.<br /><br />A <em>rainha feia</em>,D Carlota Joaquina, com esse nome coitada..... caricata, de sangue espanhol, que ameaçou o seu marido e primo irmão, sempre que teve oportunidade para isso, teria tido alguma importância nessa história??? Teria sido o papel dela o mesmo da<em> oposição</em>, que acabou provocando a necessidade de outras medidas , sem as quais não teríamos nos desenvolvido ?<br /><br />Pois bem, o livro apresenta uma narrativa , digo jornalística e não histórica. O próprio autor, confessa na sua primeira linha: "Este livro é fruto de 10 anos de investigação <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_13">jornalística</span>!"!Ele acrescenta também seus agradecimentos: <em><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_14">Mindlin</span></em>......valeu, pois é figura cuja amizade ou convivência agrega um <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_15">status</span> de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_16">intelectual</span> a <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_17">qqr</span> um. A <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_18">Pr</span><em><span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_19">of</span> Maria <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_20">Odila</span> Leite da Silva Dias </em>também acima de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_21">qqr.</span> suspeita e que dá credibilidade à pesquisa, pois ela vem <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_22">co</span>-assinada por uma grande historiadora. E sobretudo <em>Tales <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_23">Alvarenga</span></em>, chefe, colega e editor, que teria encomendado a pesquisa, posteriormente cancelada pois não havia" gancho" para a publicação na revista Veja àquele tempo. Nesse momento a <em>mosca</em> da História já havia mordido o autor, que se dispôs a continuar a leitura e a pesquisa passando para a História, com trabalho jornalístico culminando na publicação com a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_24">belíssima</span> editora espanhola , agora no Brasil, a PLANETA, que <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_25">pelo</span> j<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_26">eito</span> <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_27">também</span> mordeu a isca ou foi mordida pela mesma mosca!<br /><br />A capa para quem entende de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_28">design</span> , diriam eles , está de mal gosto além de atribuir uma importância menor a esse tema. Mas agora quanto à questão do tema, há sempre a questão da vinda ao Brasil, se teria sido uma <em>fuga</em> ou uma <em>visão de estadista</em> pretendendo derramar menos sangue e safar a própria pele. Qual o mal de se querer safar a própria pele ou alguém pensaria diferente se tivesse essa oportunidade...?<br /><br />Por outro lado comentar a fragilidade da higiene, a falta de tratamento dentário, nesse país quente e tropical, seria esquecer a realidade das outras cortes da Europa, igualmente frágeis, e desprotegidas das questões de saúde e higiene.... Não é preciso aqui listar as oportunidades em que isso se comprovou. Os valores eram outros em função de outras realidades e tecnologia.Não havia <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_29">dentadura</span>, portanto todos os <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_30">Reis</span> deviam ser desdentados...e assim por diante. Não cabe a nós 200 anos após essa vida primária das cortes, julgá-los agora.<br />Podemos lembrar a Imperatriz Leopoldina, que vindo de uma região fria, a <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_31">ÁUSTRIA</span> , com roupas daquele mundo, chegando ao Brasil, ao Rio mais precisamente, com 40 graus e vestida de brocados e veludos. Ela escreve às irmãs e ao pai, lembrando que a única coisa possível era trocar a decoração da casa, onde se viam <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_32">alfaias</span> penduradas nas paredes, e colocar cortinados por causa dos mosquitos . A única roupa possível, segundo ela, eram os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_33">vestidinhos</span> de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_34">cambraia</span>, leves e brancos, utilizados para se vestir sob as volumosas roupas <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_35">europeias</span>.<br />Portanto a História tem mais importância pelos seus fatos <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_36">históricos</span> do que por observação jornalística, e avaliações de manias de higiene ou de de mal <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_37">querência</span>.<br /><br />A fantasia de que os <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_38">Reis</span> deveriam ser absolutistas e todo-poderosos também é uma fantasia desejada por aqueles <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_39">súditos</span> que querem se apoiar no papel do Rei para repetir o modelo, com seus próprios empregados. Até hoje se acredita mais em que dá murro na <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_40">mês</span>, do que em quem inteligentemente tenta dialogar com seus parceiros.<br /><br />Enfim o livro foi bem lembrado na época em que se comemora , ou se questiona??, a validade da vinda da <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_41">família</span> imperial; por mim, comemoro. Sem elas estaríamos em situação pior que a de Cuba.<br /><em>As pessoas fazem a história mas raramente se dão conta de que a estão fazendo</em>, para parafrasear Laurentino. A frase é de Christopher <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_42">Lee</span>, colocada na abertura do livro 1808.<br />É preciso se <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_43">refletir</span> mais sobre os fatos históricos, <span class="blsp-spelling-corrected" id="SPELLING_ERROR_44">compreendê</span>-los e não criticar coisas que hoje não podemos ver com clareza dada a diferença e as evoluções sobretudo da tecnologia que mudou o mundo.candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-90938911749858201082008-12-06T13:17:00.000-08:002009-04-30T03:51:47.867-07:00o prazer de escrever....e de contar histórias<span style="font-size:78%;">foto da Academia Paulista de Letras no Largo do Arouche Sao Paulo.</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhusi34x78m9iZBexu6ofkq7PQL_aaUuZR2niEtw9LQR30-5aPBaaGR_M-93EEQD2dpD7sZ6PgwYnxouLTwCLmAldzEC8Z83xQiJsncfaS8Gp0CcVr1cUc4qRhUhszgg3RXdVWs8ea0K7NX/s1600-h/largo+do+arouche1.jpg"><span style="font-size:78%;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5330433218310889090" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhusi34x78m9iZBexu6ofkq7PQL_aaUuZR2niEtw9LQR30-5aPBaaGR_M-93EEQD2dpD7sZ6PgwYnxouLTwCLmAldzEC8Z83xQiJsncfaS8Gp0CcVr1cUc4qRhUhszgg3RXdVWs8ea0K7NX/s200/largo+do+arouche1.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-size:78%;"> Foto pór Sergio de Almeida Prado-1965</span><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgse_9uJwPJHAGmno9y3jFqSFnMR-SQJM11MAv3i2kLpEif1uaKscZEg0oFBoVEuWQHd5oC1e9VpCjoADZaKiOn5dyRCzOI-XEnMH0oZr426hYm_kAwxXvi0Ca7YPEPXqk9NFiB5quFAxbM/s1600-h/Candida+de+chapéu.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276799618862103730" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgse_9uJwPJHAGmno9y3jFqSFnMR-SQJM11MAv3i2kLpEif1uaKscZEg0oFBoVEuWQHd5oC1e9VpCjoADZaKiOn5dyRCzOI-XEnMH0oZr426hYm_kAwxXvi0Ca7YPEPXqk9NFiB5quFAxbM/s200/Candida+de+chap%C3%A9u.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify">Estive essa quinta feira como sempre, presente à APL, ou seja Academia Paulista de Letras, onde alguns escritores, os dito acadêmicos, pretendiam falar ou ler seus contos de Natal.</div><br /><div align="justify">Ruth Rocha, que não pode estar presente enviou texto que foi lido por Loyola. Seguiu-se o texto de Antonio Penteado também<span style="font-size:78%;"> </span>ausente , mas lido pela Acadêmica, Ana Maria Martins.</div><br /><div align="justify">De tanto frequentar esses amigos , quase me sinto em casa, longe porém da idéia de ser também uma Acadêmica. Até porque não o sou. Sou inovadora, questionadora, e portanto não posso ser acadêmica.</div><br /><div align="justify">Foi curiosa a sessão, pois o sol jovem e bonito vinha através de um céu azul total,milagroso entre tanta chuva que tem atingido essa parte do país com direito a enchentes e tristezas mil. Por entre as janelas de veludo vermelho que lá se perpetuam, espia ele com raios penetrantes.... .... lá, ele vê, tudo um pouco parado no tempo, até as pessoas, que aí frequetam via de regra as mesmas de sempre, amigas da CASA e onde se enaltecem os personagens que ali estão eleitos : Acadêmicos. </div><br /><div align="justify">Encontramos sempre Luis Ernesto Kawal....que fez a orelha do meu livro Fazendas Paulistas do ciclo do café, em 1978, Sarita Guimarães, Helena prima de Ana Maria, e outros tantos amigos. Há sempre alguma autoridade convidada para o chá dos Acadêmicos.</div><br /><div align="justify">Importante a existência da Academia, pois de uma certa forma são referência para o hábito de escrever e de pensar e de debater questões. Pena eles possam pouco influenciar as decisões da vida politica.... ou transformar as questões de direito nas realidades impostas pela nova concepção de mundo. Muitos dos Acadêmicos têm trabalhos importantes e manifestações ainda mais importantes sobre a realidade brasileira!</div><br /><div align="justify">Mas Lígia , a diva , engraçada, cheia de humor, contou com seu estilo circular que leva o texto para o espirito agudo e a curiosidade do leitor ou do ouvinte, e depois o trás de volta. Narrou o conto <em>Natal na Barca...</em>... Todos acompanhavam a graça que ela faz, fingindo ser simples e ter uma certa dificuldade de contar histórias, pois segundo ela, sabe escrever, mas não contar histórias... brincadeira é claro. Ela sabe tudo, a arte de brincar com as pessoas, de brincar com sua inteligência, de fingir que esqueceu o texto e o retomar, com <em>gaîté</em>, com graça, com inteligência. Nisso se sobressaindo e brincando com a inteligência dos que ali se encontram através da narrativa de uma história curta, dramática, de uma criança que está morta, mas depois se supõe viva no colo da mãe, e ambas sózinhas... <em>quero ficar sozinha, pensa,</em> reflete ela, mas aí se repete a presença da mulher ao contar sua história, estabelecendo a intimidade, fazendo-a participar de seu achêgo, de sua pertinência, de sua aproximação solidária.</div><br /><div align="justify">Não quer ser apegar, não é esse o dia nem o momento, mas a mulher lhe solicita atenção para sua desgraça ambivalente e anunciada, que depois passa e virar crença, ou mistério, ou nada mesmo...apenas e mais uma vez um escritor que arranja e inventa um pretexto para escrever . A noite negra, fria e assustadora narrada.... esta que chega ao raiar do dia em tons de verde, quente e acolhedora.... das dúvidas, dos mitos, das verdades escondidas e que se revelam na manhã que chega ...assim o conto de Lígia nos faz correr por uma massa de água que se transforma em conto ... em história , em nada. Afinal o fingidor finge que sente a dor, a dor que deveras sente.....</div><br /><br /><div align="justify"><strong><em>Natal na Barca ,</em></strong> Ligia Fagundes Telles.</div></div>candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5345291742209976107.post-41901466816478772852008-12-06T07:53:00.001-08:002008-12-06T07:56:05.166-08:00Primeira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP0UJ4crkKzyBhOkmaf1YZF0lr7Hj-Wk08tv1YflSYve5_qtOwzPlcTPVV2BZMCl22hHqHy3fyPP9eJVvCCtHd3gc5mSYz2XbdvjajuqiuaVxPPRpYyAm-VcjO1aUQ4vxwGWeCB3OgG8b6/s1600-h/ABOBORAS+COM+SLAÃ+AO+FUNDO.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276706321410263858" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 150px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP0UJ4crkKzyBhOkmaf1YZF0lr7Hj-Wk08tv1YflSYve5_qtOwzPlcTPVV2BZMCl22hHqHy3fyPP9eJVvCCtHd3gc5mSYz2XbdvjajuqiuaVxPPRpYyAm-VcjO1aUQ4vxwGWeCB3OgG8b6/s200/ABOBORAS+COM+SLA%C3%95+AO+FUNDO.jpg" border="0" /></a><br /><div>Primeira tentativa</div>candida botelhohttp://www.blogger.com/profile/03533030921485000445noreply@blogger.com0